terça-feira, 15 de setembro de 2009

Adopta cuidados básicos de saúde em função de diferentes necessidades, situações e contextos de vida

Conhecer as causas de morte é importante para hierarquizar os cuidados básicos.

http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_indicadores&indOcorrCod=0001675&selTab=tab2

Será a obesidade a nova epidemia do século XXI?

http://www.adexo.pt/pdf/estudo_obesidade.pps



Consulte:



Tenha em consideração as linhas gerais da política proposta pelo Governo nesta área.



1. Reflicta sobre os seus comportamentos ao longo da vida tomado como referência o PowerPoint acima.

2. Esboce uma campanha de propaganda destinada a incutir determinados hábitos saudáveis junto de um público-alvo previamente definido.




Núcleo Gerador: Saúde
Dimensões das Competências: Sociedade e Tecnologia
Domínios de Referência: DR 1 – Cuidados Básicos
Elementos de Complexidade: Tipo I, II e III

domingo, 13 de setembro de 2009

Reconhece diferentes formas de mobilidade territorial (do local ao global), bem como a sua evolução.

Desde os século XII que os portugueses se começaram a espalhar pelo mundo. Primeiro fizeram-no pela Europa (Flandres, Inglaterra, França). A partir do século XV espalharam-se por África, para depois pela América, a seguir pela Ásia e a Oceania. Em todo o lado fundaram milhares de cidades, criaram vários países ou estiveram na origem da sua independência, ajudando-nos com a sua criatividade e trabalho a desenvolverem-se.

A maioria destes portugueses acabou por adoptar a nacionalidade dos países que escolheram para viver, apenas uma minoria regressou a Portugal. O que subsiste da suas presença em muitos lugares, são certos traços fisionómicos, nomes de famílias portuguesas e costumes cujo sentido há muito se perdeu no tempo. Apesar de tudo é espantoso que nos sítios mais distantes da terra, milhões de pessoas continuem a manter uma relação muito viva com a pátria dos seus antepassados.
http://imigrantes.no.sapo.pt/page6Cont.html


Um país tradicionalmente de emigração transformou-se num país de imigração: eis uma das mais dramáticas mudanças ocorridas em Portugal nas últimas décadas.


http://www.ics.ul.pt/publicacoes/workingpapers/wp2002/WP6-2002.pdf

As nacionalidades estrangeiras mais representativas em Portugal são o Brasil,
Ucrânia, Cabo Verde, Angola, Roménia, Guiné-Bissau e Moldávia, as quais,
no seu conjunto, representam cerca de 71% da população estrangeira com
permanência regular em território nacional.

Relatório Estatístico Anual [2008] - SEF

Relaciona a inversão do sentido da migração com o desenvolvimento do país.



Núcleo Gerador: Urbanismo e Mobilidade
Dimensões das Competências: Sociedade e Tecnologia
Domínios de Referência: DR 4 – Mobilidades Locais e Globais
Elementos de Complexidade: Tipo I, II e III

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Gripe A


O que é o vírus da Gripe A (H1N1)?
É um novo vírus que afecta os seres humanos. Nas zonas afectadas a doença tem apresentado um quadro clínico ligeiro.

Como se transmite a Gripe A (H1N1)?
O vírus é transmitido pelo ar, de pessoa para pessoa, através de gotículas de saliva, sobretudo através da tosse e dos espirros, mas também por contacto das mãos com objectos e/ou superfícies contaminados.

Quais os sintomas/sinais da Gripe A (H1N1)?
Os sintomas são febre, tosse, dores de garganta, dores no corpo ou musculares, dores de cabeça, arrepios, fadiga e, nalguns casos, vómitos e diarreia.

Qual o período em que uma pessoa infectada pode contagiar outras?
Os doentes podem infectar outras pessoas por um período até 7 dias.

Existe alguma vacina contra o vírus da Gripe A (H1N1)?
De momento, não existe vacina que proteja os humanos do novo vírus da Gripe A (H1N1).

A vacina da gripe sazonal de 2008/2009 protege contra a Gripe A (H1N1)?
Ainda não existe informação sobre esta questão.

A infecção pelo novo vírus da Gripe A (H1N1) pode ser tratada?
Existe um conjunto de medicamentos que pode tratar a doença.

Qual é a situação na Europa?
A situação na Europa está em constante evolução. Para informações actualizadas, consulte o microsite da gripe em www.dgs.pt.

CUIDADOS A TER
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que apresentem sintomas de gripe: febre, tosse, dores de garganta, dores no corpo ou musculares, dores de cabeça, arrepios e fadiga;
  • Cobrir a boca e nariz quando espirrar ou tossir, usando um lenço de papel. Nunca as mãos;
  • Utilizar lenços de papel uma única vez, colocando-os no lixo;
  • Lavar frequentemente as mãos, com água e sabão, para reduzir a probabilidade de transmissão da infecção;
  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca sem ter lavado as mãos;
  • Limpar superfícies sujeitas a contacto manual muito frequente (como, por exemplo, as maçanetas das portas, corrimãos, telefones, computadores) com um produto de limpeza comum;
  • O cumprimento destas indicações é igualmente adequado no que respeita a crianças.
    Fonte: Folheto do Ministério da Saúde.





Links



Ocorreram 3 importantes pandemias de gripe no século XX: a "espanhola" (1918-1919), a "asiática" (1957-1958) e a "de Hong-Kong" (1968-1969).
(...)
Pensa-se que a maioria das pandemias de gripe tem tido origem na China, que é por alguns considerada o epicentro da gripe.
Com efeito, a agricultura tradicional praticada na China faz com que as aves, os suínos e os seres humanos estejam em contacto próximo. Esta situação propicia um "laboratório" natural para novas recombinações de vírus da gripe.
Fonte: ROCHE

Gripe A - Teorias da Conspiração
Lei de Say: A oferta cria a sua própria procura.
Neste caso, para vender o medicamento será necessário criar os doentes, promovendo o medo e o pânico relativamente a um vírus que nem tem provocado mortes, comparativamente a outros factores de mortalidade.


1. Verifique como a origem das pandemias de gripe estão associadas ao processo produtivo.

2. Observe que a designação "Gripe A" foi inventada para proteger interesses económicos.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Diferentes papéis das instituições que trabalham no âmbito da administração, segurança e território

MAI

Missão e Atribuições

O Ministério da Administração Interna, abreviadamente designado por MAI, é o departamento governamental que tem por missão a formulação, coordenação, execução e avaliação das políticas de segurança interna, de administração eleitoral, de protecção e socorro e de segurança rodoviária, bem como assegurar a representação desconcentrada do Governo no território nacional.

Na prossecução da sua missão, são atribuições do MAI:

a) Manter a ordem e a tranquilidade públicas;
b) Assegurar a protecção da liberdade e da segurança das pessoas e dos seus bens;
c) Prevenir e reprimir a criminalidade;
d) Controlar a circulação de pessoas nas fronteiras, a entrada, permanência e residência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional, no quadro da política de gestão da imigração, e apreciar e decidir a concessão do estatuto de igualdade e de refugiado;
e) Controlar as actividades de importação, fabrico, comercialização, licenciamento, detenção e uso de armas, munições e explosivos, sem prejuízo das atribuições próprias do Ministério da Defesa Nacional;
f) Regular, fiscalizar e controlar a actividade privada de segurança;
g) Organizar, executar e apoiar tecnicamente o recenseamento e os processos eleitorais e referendários;
h) Prevenir catástrofes e acidentes graves e prestar protecção e socorro às populações sinistradas;
i) Promover a segurança rodoviária e assegurar o controlo do tráfego;
j) Assegurar a representação desconcentrada do Governo no território nacional;
l) Adoptar as medidas normativas adequadas à prossecução das políticas de segurança interna definidas pela Assembleia da República e pelo Governo, bem como estudar, elaborar e acompanhar a execução das medidas normativas integradas na área da administração interna;
m) Assegurar a manutenção de relações no domínio da política de administração interna com a União Europeia, outros governos e organizações internacionais, no âmbito dos objectivos fixados para a política externa portuguesa e sem prejuízo das atribuições próprias do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
O MAI prossegue as suas atribuições através dos governos civis, das forças e dos serviços de segurança e de outros serviços de administração directa.

http://www.mai.gov.pt/missao.asp


SEF

São atribuições do SEF:

No plano interno:

Vigiar e fiscalizar nos postos de fronteira, incluindo a zona internacional dos portos e aeroportos, a circulação de pessoas, podendo impedir o desembarque de passageiros e tripulantes de embarcações e aeronaves, indocumentados ou em situação irregular;
Impedir o desembarque de passageiros e tripulantes de embarcações e aeronaves que provenham de portos ou aeroportos de risco sob o aspecto sanitário, sem prévio assentimento das competentes autoridades sanitárias;
Proceder ao controlo da circulação de pessoas nos postos de fronteira, impedindo a entrada ou saída do território nacional de pessoas que não satisfaçam os requisitos legais exigíveis para o efeito;
Autorizar e verificar a entrada de pessoas a bordo de embarcações e aeronaves;
Controlar e fiscalizar a permanência e actividades dos estrangeiros em todo o território nacional;
Assegurar a realização de controlos móveis e de operações conjuntas com serviços ou forças de segurança congéneres, nacionais e espanholas;
Proceder à investigação dos crimes de auxílio à imigração ilegal, bem como investigar outros com ele conexos, sem prejuízo da competência de outras entidades;
Emitir parecer relativamente a pedidos de vistos consulares;
Conceder em território nacional vistos, prorrogações de permanência, autorizações de residência, bem como documentos de viagem nos termos da lei;
Reconhecer o direito ao reagrupamento familiar;
Manter a necessária colaboração com as entidades às quais compete a fiscalização do cumprimento da lei reguladora do trabalho de estrangeiros;
Instaurar, instruir e decidir os processos de expulsão administrativa de estrangeiros do território nacional e dar execução às decisões de expulsão administrativas e judiciais, bem como accionar, instruir e decidir os processos de readmissão e assegurar a sua execução;
Efectuar escoltas de cidadãos objecto de medidas de afastamento;
Decidir sobre a aceitação da análise dos pedidos de asilo e proceder à instrução dos processos de concessão, de determinação do Estado responsável pela análise dos respectivos pedidos e da transferência dos candidatos entre os Estados membros da União Europeia;
Analisar e dar parecer sobre os processos de concessão de nacionalidade portuguesa por naturalização;
Analisar e dar parecer sobre os pedidos de concessão de estatutos de igualdade formulados pelos cidadãos estrangeiros abrangidos por convenções internacionais;
Assegurar a gestão e a comunicação de dados relativos à Parte Nacional do Sistema de Informação Schengen (NSIS) e de outros sistemas de informação comuns aos Estados membros da União Europeia no âmbito do controlo da circulação de pessoas, bem como os relativos à base de dados de emissão dos passaportes (BADEP);
Cooperar com as representações diplomáticas e consulares de outros Estados, devidamente acreditadas em Portugal, nomeadamente no repatriamento dos seus nacionais;
Assegurar o cumprimento das atribuições previstas na legislação sobre a entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do território nacional;
Assegurar as relações de cooperação com todos os órgãos e serviços do Estado, nomeadamente com os demais serviços e forças de segurança, bem como com organizações não governamentais legalmente reconhecidas;
Coordenar a cooperação entre as forças e serviços de segurança nacionais e de outros países em matéria de circulação de pessoas, do controlo de estrangeiros e da investigação dos crimes de auxílio à imigração ilegal e outros com eles conexos.

No plano internacional:

Assegurar, por determinação do Governo, a representação do Estado Português a nível da União Europeia no Comité Estratégico Imigração, Fronteiras e Asilo e no Grupo de Alto Nível de Asilo Migração, no Grupo de Budapeste e noutras organizações internacionais, bem como participar nos grupos de trabalho de cooperação policial que versem matérias relacionadas com as atribuições do SEF;
Garantir, por determinação do Governo, a representação do Estado Português, no desenvolvimento do Acervo de Schengen no âmbito da União Europeia;
Assegurar, através de oficiais de ligação, os compromissos assumidos no âmbito da cooperação internacional nos termos legalmente previstos;
Colaborar com os serviços similares estrangeiros, podendo estabelecer formas de cooperação.

http://www.sef.pt/portal/v10/PT/aspx/organizacao/index.aspx?id_linha=4166&menu_position=4131#0

O Cartão do Cidadão

O novo Cartão do Cidadão agrupa num só suporte físico os actuais bilhetes de identidade, cartões de contribuinte, de utente do serviço nacional de saúde, de beneficiário da segurança social e de eleitor. O pretexto é a simplificação, mas sem qualquer garantia tecnológica de separação dos dados, está a promover-se a sua centralização, violando na prática o ponto 5. do artº 35º da Constituição da República Portuguesa que estipula expressamente que "é proibida a atribuição de um número nacional único aos cidadãos", precisamente para evitar a possibilidade de cruzamento de dados.

DPP

Atribuições

O Departamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais (DPP) é o gabinete de planeamento, estratégia, avaliação e relações internacionais do Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional (MAOTDR) e tem por missão garantir o apoio técnico à formulação de políticas, ao planeamento estratégico e operacional, bem como apoiar a concertação interministerial das políticas transversais de ambiente ao nível comunitário e internacional, dinamizar e concertar a participação activa dos vários organismos do MAOTDR nas instâncias internacionais, e fomentar e coordenar as acções de cooperação. Atribuições:

a) Preparar cenários e trajectórias relativos à estratégia de desenvolvimento regional, integrando políticas sectoriais e espaciais, e acompanhar o desenvolvimento económico, territorial e ambiental de Portugal sob a óptica integradora do desenvolvimento sustentável;

b) Elaborar estudos e análises prospectivas sobre os factores de desenvolvimento, prosperidade e inovação de regiões, metrópoles e cidades em Portugal e no estrangeiro;

c) Consolidar e desenvolver competências nas áreas das metodologias de prospectiva e cenarização, bem como em outras áreas de análise económica e social;

d) Organizar acções de formação nas áreas da sua competência;

e) Participar no processo de definição do enquadramento e da estratégia da política de investimento público, e integrar o planeamento de investimentos associado a programas sectoriais e verticais que os concretizem;

f) Proceder ao acompanhamento sistemático das prioridades estratégicas do MAOTDR;

g) Assegurar o desenvolvimento dos sistemas de avaliação dos serviços no âmbito do MAOTDR,coordenar e controlar a sua aplicação.O DPP prossegue ainda, através do Gabinete de Relações Internacionais (GRI) as seguintes atribuições:

e) Apoiar directamente a tutela, no âmbito das suas atribuições e competências, na definição e execução de políticas com a União Europeia, outros governos e organizações internacionais;

f) Coordenar, apoiar e desenvolver as actividades do MAOTDR que se estabeleçam com Estados e Organizações Internacionais, designadamente no quadro da UE, da ONU e da OCDE;

g) Assegurar a coordenação e apoio técnico nas actividades de cooperação para o desenvolvimento, designadamente com os países de língua oficial portuguesa;

h) Assegurar, coordenar e preparar o apoio técnico -jurídico e negocial nas actividades desenvolvidas pelos órgãos da União Europeia e das outras organizações internacionais, bem como o apoio jurídico necessário à instrução e gestão dos processos de pré-contencioso e contencioso comunitário, e apoiar a transposição e aplicação da legislação comunitária no direito interno;

i) Desencadear os mecanismos de assinatura e ratificação das convenções e acordos internacionais do MAOTDR, assegurando daí o cumprimento de todas as obrigações financeiras daí decorrentes.
http://www.dpp.pt/pages/dpp/atribuicoes.php?cmr=1&cm=1

1. Verifique que o MAI, o SEF e o DPP desempenham papéis diferentes no âmbito da administração, segurança e território. Comente a especialização das suas tarefas? Justifique.

2. Indique outras instituições com competências na administração, segurança e território e refira-as sumariamente.

3. Discuta como a tecnologia apresenta a vantagem de permitir (1) um controlo mais eficiente, mas... simultaneamente pode (2) criar problemas de privacidade.




Núcleo Gerador: Urbanismo e Mobilidade
Dimensões das Competências: Sociedade e Tecnologia
Domínios de Referência: DR 3 – Administração, Segurança e Território
Elementos de Complexidade: Tipo I, II e III

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Referencial de Formação STC_1


Equipamentos – princípios de funcionamento



Resultados de Aprendizagem

  • Opera com equipamentos e sistemas técnicos em contextos domésticos, identificando e compreendendo as suas normas de boa utilização e os seus diferentes utilizadores.
  • Opera com equipamentos e sistemas técnicos em contextos profissionais, identificando e compreendendo as suas normas de boa utilização e seus impactos nas organizações.
  • Interage com instituições, em situações diversificadas, discutindo e solucionando questões de teor técnico para a reparação ou melhor utilização de equipamentos e sistemas técnicos.
  • Compreende e apropria-se das transformações nos equipamentos e sistemas técnicos.


Conteúdos

Processos socio-históricos de apropriação dos equipamentos e sistemas técnicos
Conceitos-chave: género, divisão social do trabalho, competitividade, poder, sociedade industrial, estrutura sociocultural.
  • Desigualdades de género na divisão social do trabalho e, em particular, das tarefas domésticas
  • (Re)estruturação das organizações em função das competências e qualificações necessárias para a sua modernização e competitividade
  • Relações de poder e instâncias mediadoras na introdução e uso dos equipamentos e sistemas técnicos (assistência, fiscalização, consultoria, etc.)
  • Emergência e metamorfoses das sociedades industriais, através da interacção (dialéctica) entre estruturas socioculturais e desenvolvimento tecnológico



Dimensões científicas da aquisição, utilização e gestão dos equipamentos e sistemas técnicos
Conceitos-chave: sistema, matéria, energia, eficiência, (des)equilíbrio sistémico, evolução tecnológica.
  • Princípios físicos e químicos elementares, segundo os quais operam os sistemas fundamentais (mecânicos, eléctricos e químicos) para o funcionamento dos equipamentos
  • Diferentes fases que constituem o ciclo de vida dos equipamentos
  • Modos de quantificar os equipamentos, enquanto elementos consumidores de matéria e de energia;
  • Distintas alternativas tecnológicas, numa perspectiva comparativa, em função da eficiência com vista à satisfação das (diferentes) necessidades do utilizador
  • Desequilíbrios no funcionamento dos equipamentos e formas de comunicá-los com eficiência aos agentes competentes (reparação, deposição, etc.)
  • Fases, agentes e dinâmicas da evolução histórica dos equipamentos, no sentido de um processo contínuo e gradual de aproximação ao homem e à satisfação das suas necessidades



Aspectos do raciocínio matemático fundamentais para a utilização e gestão de equipamentos e sistemas técnicos
Conceitos-chave: lógica, experimentação empírica, sucessão, variável, probabilidade, desempenho, fiabilidade.
  • Critérios de lógica na concepção dos equipamentos, distinguindo-se processos racionalizáveis e processos de experimentação empírica
  • Procedimentos básicos de estatística na gestão do equipamento, compreendendo o período de vida útil de um equipamento como uma sucessão de utilizações discretas
  • Formas de medição do desempenho de um equipamento ao longo de um certo período de tempo, relacionando-o com factores intrínsecos e extrínsecos
  • Modos de tradução da fiabilidade de um equipamento (e de um sistema que inclua diversos equipamentos) em termos probabilísticos


Áreas do Saber: Física, Química, Sociologia, Economia, História, Matemática.

Referencial de Formação STC_2


Sistemas Ambientais



Resultados de Aprendizagem

  • Promove a preservação e melhoria da qualidade ambiental, através de práticas quotidianas que envolvem preocupações com o consumo e a eficiência energética.

  • Pondera a aplicação de processos de valorização e tratamento de resíduos nas medidas de segurança e preservação ambiental.

  • Diagnostica as tensões institucionais entre o desenvolvimento e a sustentabilidade, relativamente à exploração e gestão de recursos naturais.

  • Interpreta as transformações ambientais ao longo dos tempos, sob diferentes pontos de vista, incluindo as suas consequências nas dinâmicas sociais e populacionais.


Conteúdos



Abordagem socio-histórica das formas de representação e actuação sobre o ambiente

Conceitos-chave: cosmo-visões, modernidade, padrão demográfico, política ambiental, sociedade de risco, reflexividade, sustentabilidade.

  • Diferentes relações dos povos e civilizações com o ambiente, associados a distintas cosmo-visões e diferentes recursos tecnológicos

  • Emergência da modernidade como aprofundamento do controlo e manipulação sobre o ambiente, nas suas várias vertentes

  • Associação desta mudança profunda na relação com o ambiente com a transformação dos padrões demográficos e migratórios

  • Análise da relação complexa que os indivíduos estabelecem hoje com as políticas ambientais, particularmente visível nas polémicas públicas sobre a instalação de novos equipamentos com um impacto ambiental considerável

  • As sociedades contemporâneas como sociedades de risco, implicando um aumento da reflexividade e sensibilidade social para formas mais sustentáveis (e seguras) de relação com o ambiente




Perspectivas político-geográficas sobre o ambiente e, em particular, a exploração e gestão dos recursos naturais

Conceitos-chave: recurso natural, níveis de desenvolvimento, modelos de desenvolvimento, dependência energética, energia renovável.

  • Os diversos recursos naturais: distinção entre renováveis e não renováveis e debate sobre os desafios que se colocam à gestão dos segundos
  • Relação das desigualdades na distribuição e consumo energéticos com os níveis e modelos de desenvolvimento das regiões

  • A dependência de Portugal relativamente aos recursos do subsolo (em particular, em termos energéticos): implicações financeiras e ambientais da aposta em energias renováveis

  • Quantidade e qualidade dos recursos hídricos, em função quer de factores climáticos quer da actividade humana

  • Diversas instâncias administrativas e comerciais que regulam a aquisição e exploração dos recursos naturais, explorando tensões entre elas

  • Distintos modelos de desenvolvimento, em contexto urbano e em contexto rural, caracterizados por diferentes modos de relação com o meio ambiente


Dimensão física e química dos sistemas ambientais

Conceitos-chave: sistema ambiental, (des)equilíbrio sistémico, intervenção antropogénica, ciclo, matéria, energia, escala, contaminação.

  • Os diferentes elementos que constituem os sistemas ambientais: ar, água, solo e ecossistemas

  • Princípios físicos e químicos que comandam os sistemas ambientais nos diferentes elementos, conhecendo os modelos teóricos desenvolvidos para interpretar a forma segundo aqueles operam

  • Quantificação dos desequilíbrios nos sistemas ambientais, diagnosticando as causas associadas e, em particular, a dimensão da intervenção antropogénica sobre o ambiente

  • A evolução dos sistemas ambientais: causas de desequilíbrios e modos de intervenção sobre as mesmas com vista à correcção dos seus efeitos

  • Perspectiva sistémica dos sistemas ambientais, segundo o funcionamento em ciclos interligados de matéria e energia, em diferentes escalas

  • Multidisciplinaridade e transversalidade dos problemas ambientais, ao nível da contaminação biológica e físico-química dos vários compartimentos ambientais (água, ar, solo, biota), resultante da emissão de poluentes, e das suas soluções, considerando as dimensões ecológica, social e económica do desenvolvimento sustentável




Conceitos matemáticos para o diagnóstico e intervenção de sistemas ambientais

  • Utilidade(s) da matemática na interpretação e sistematização dos ciclos ambientais

  • Modelos teóricos explicativos dos ciclos ambientais e sua explicitação formal em equações

  • Grandezas fundamentais para o diagnóstico dos desequilíbrios em sistemas ambientais

  • Métodos matemáticos para relacionar as causas dos desequilíbrios em sistemas ambientais e para dimensionar as soluções

  • Leitura e construção de funções, na sua forma gráfica, numérica e analítica, na representação do comportamento dos sistemas ambientais




Áreas do Saber: Física, Química, Sociologia, História, Geografia, Matemática.